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O governo federal tem buscado aprofundar na tendência mundial de transformação digital, por meio de estudos técnicos e grupos de estudos, a fim de apoiar as empresas brasileiras em suas estratégias digitais, bem como promover a disponibilização no mercado de novas soluções tecnológicas para a população, empresas e governo.
As iniciativas governamentais estão divididas em quatro vertentes, e são coordenadas por diferentes órgãos, como visto na figura a seguir:
Importante destacar que o governo irá disponibilizar para estas iniciativas diferentes oportunidades de recursos financeiros, sendo que algumas já estão estruturadas e outras ainda em elaboração. Para uma melhor utilização dessas oportunidades, recomendamos que as empresas se preparem com antecedência, já que historicamente os prazos dos editais de fomento público têm sido curtos.
Para uma melhor compreensão da política que está sendo desenvolvida pelo governo, a seguir a equipe da ABGI compilou algumas informações relevantes levantadas com os responsáveis de cada vertente:
A Estratégia Digital tem sido considerada fundamental para aumentar a competitividade e a produtividade da economia brasileira. O Governo Federal publicou em 22 de Março de 2018 o Decreto nº 9.319/18 que instituiu a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E- Digital) e estabeleceu a estrutura de governança para a sua implantação. Com o prazo de quatro anos, a estratégia tem como principal objetivo melhorar a competitividade e a produtividade do País a partir de 100 ações para alavancar a digitalização de processos produtivos e da sociedade.
Outro documento disponibilizado nesta mesma data foi a “Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital)”, que visa a longo prazo aproveitar o potencial das tecnologias para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável, aumentar a competitividade, a produtividade e os níveis de emprego e renda no País. A transformação deve alterar significativamente diversos setores, como: agricultura, comércio, educação, finanças, indústria e serviços. Para isso, foram definidos cinco eixos temáticos, são eles: Infraestrutura e acesso às tecnologias de informação e comunicação; Pesquisa, desenvolvimento e inovação; Confiança no ambiente digital; Educação e capacitação profissional e Dimensão Internacional.
A E-Digital é resultado de um estudo feito pelo Grupo de Trabalho Interministerial, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com o setor produtivo, comunidade científica e acadêmica e sociedade civil. O papel da E-Digital é coordenar as políticas públicas para que a apropriação das tecnologias digitais ocorra de maneira ampla, em favor da construção de uma sociedade mais solidária e próspera economicamente.
Não há ainda uma regulamentação específica do MCTIC vinculada ao Decreto, mas espera-se que nos próximos meses o governo apresente oportunidades para as empresas baseadas no Decreto e Estratégia Nacional de Transformação Digital.
Em acordo com o momento em que vive o País, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), em parceria com o MCTIC, realizou um estudo para diagnosticar e propor um plano de ação estratégico para o país em Internet das Coisas (Internet-of-Things – IoT). O Plano Nacional de Internet das Coisas foi dividido em quatro grandes fases: Diagnóstico Geral e Aspiração para o Brasil; seleção de verticais e horizontais; aprofundamento e elaboração de plano de ação (2018 -2022); e, suporte à implementação.
O estudo detectou quatro vertentes consideradas prioritárias: cidades, saúde, agronegócio e indústria, e a conclusão servirá de base para o Plano Nacional de IoT, previsto para ser lançado ainda este ano.
O BNDES prevê lançamento em Abril de 2018, do Piloto BNDES IoT, uma linha de recursos não reembolsáveis, que financiará projetos piloto de internet das coisas.
Os editais serão direcionados a Consórcios/HUB de empresas e institutos de ciência e tecnologia para projetos em fase piloto, ou seja, integração de tecnologias e entrega de soluções no mercado. O BNDES financiará até 50% do projeto (1 a 2,5 milhões) via FUNTEC, conforme as linhas de pesquisa que serão orientadas pelos casos de uso mapeados no estudo de IOT.
A partir do Estudo de IoT, foram criadas 60 iniciativas, sendo que algumas delas impactam os mecanismos de fomento à inovação, conforme a seguir:
Neste sentido, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) obteve, junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um empréstimo de USD 1,5 bilhão e parte deste valor deverá ser destinado ao financiamento de projetos de desenvolvimento de internet das coisas.
As verticais de IoT priorizadas serão apoiadas com o seguinte objetivo:
Diante do atual cenário, o MDIC instituiu, desde 2017, o Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0), para elaborar uma proposta de agenda nacional. Este grupo possui mais de 50 instituições representativas (governo, empresas, sociedade civil organizada, etc), com contribuições e debates sobre diferentes perspectivas e ações para a Indústria 4.0 no Brasil.
Temas prioritários como aumento da competitividade das empresas brasileiras, mudanças na estrutura das cadeias produtivas, um novo mercado de trabalho, fábricas do futuro, massificação do uso de tecnologias digitais, startups, test beds, dentre outros foram amplamente debatidos e aprofundados neste GTI 4.0.
A agenda da Indústria 4.0 é referente aos anos de 2017 a 2019, e tem como objetivos:
Apesar de todo o processo de transformação digital em nosso país ser lento e gradual, sabemos que o futuro é digital. Todo esse processo tem movimentado os diversos mercados, fazendo com que empresas tomem decisões: investir na transformação ou parar no tempo.
Não há como falar em transformação digital, sem se falar em conectividade, pois ela é o fio que liga os dois mundos, físico e digital. É fundamental que a conectividade e a transformação digital estejam devidamente engajadas nas diversas vertentes – seja auxiliando um produtor rural a reduzir custos e se tornar mais competitivo, ou na saúde, ajudando hospitais e médicos a maximizarem informações.
O tema está sendo coordenado pelo MCTIC, e as iniciativas estão contempladas na Estratégia Brasileira para a Transformação Digital.
Como visto, é possível que muitas oportunidades de fomento para a transformação digital das empresas e governo sejam disponibilizadas. Nesse sentido, nossa dica é que as empresas se preparem com a máxima antecedência para acessarem os mecanismos que estão previstos para os próximos meses.
A equipe da ABGI está preparada para ajudar sua empresa na estruturação da inteligência financeira para melhor acesso a essas oportunidades. Podemos apoiá-los desde a identificação e priorização dos projetos de inovação com aderência às oportunidades disponíveis, bem como na análise financeira das condições dos programas de fomento e até mesmo na combinação dos mecanismos disponíveis para otimização e melhor utilização. Além do apoio na preparação e estruturação do projeto conforme as regras dos editais.
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