Oportunidades de fomento para o setor elétrico e tendências tecnológicas

A transição energética busca uma economia de baixo carbono e uma menor pegada ambiental.
Amanda Alves

Amanda Alves

Graduada em Engenharia Química pela PUC Minas e Pós Graduada em Gestão de Negócios. Na Abgi, atua no mapeamento de projetos e oportunidades de recursos financeiros para inovação.

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A energia elétrica começou a ser utilizada no Brasil em 1879, no início, essa energia era obtida por meio da queima de combustíveis fósseis. Com o passar dos anos, com o aumento da demanda por energia e com o aumento da sua dependência, foi necessário buscar alternativas para atender tanto a demanda, quanto aos critérios ambientais exigidos.

Além disso, a geração de energia através de combustíveis fosseis, provocou a crise climática atual, por conta da grande emissão de gases poluentes, por um longo período de tempo. Por isso, vimos cada vez mais a necessidade da transição energética para fontes mais renováveis.


Transição energética

A transição energética busca uma economia de baixo carbono e uma menor pegada ambiental. E, as usinas híbridas vêm ganhando força, visto a sua capacidade de combinar diferentes formas de produção de energia e possibilitar o armazenamento dessas energias produzidas.

Essas usinas utilizam componentes renováveis em sua geração e possuem uma maior continuidade de produção ao longo do seu processo, isso por conta da combinação de diferentes fontes.

Como as energias renováveis precisam de força motriz de diferentes tipos para serem geradas e, possuem alguns entraves quanto a geração constante, sendo assim, a combinação de diferentes tipos se mostrou algo altamente promissor.

A energia solar fotovoltaica, por exemplo, não possui insumo suficiente para funcionar em dias nublados e não produz energia de noite. As turbinas eólicas possuem um limite de velocidade de vento para operação, que visa a segurança do processo. Além disso, a energia hidrelétrica depende de alguns fatores, como a precipitação, e períodos de seca, que afetam diretamente a geração desse tipo de energia.

Para mitigar esses riscos, associados à flutuação da geração de energia, a hibridização, ou seja, a integração de diferentes fontes renováveis em um único sistema, conectadas entre si por meio de subestações, tem ganhado força no setor elétrico.

Como exemplo, tem-se a Usina Híbrida de Tubarão, a primeira usina híbrida do Sistema Interligado Nacional. Ela combina duas fontes de energia renovável, solar e eólica, com um sistema de armazenamento, formando um hub de projetos da ENGIE, desenvolvidos no âmbito do P&D ANEEL.

Como o objetivo atual é avançar rumo a uma economia neutra de carbono, promover inovações através da mudança de matriz energética, vem sendo cada vez mais benéfica, frente aos desdobramentos da agenda ESG. Por isso,  para alcançar esses objetivos, é importante buscar parcerias entre empresas e startups, que visem promover o bem-estar e impacto socioambiental positivo no mundo.

Quer saber mais sobre as oportunidades de incentivos no setor elétrico? A Abgi Brasil pode te ajudar, entre em contato conosco.

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