O Índice Global de Inovação 2020 mostrou que o Brasil avançou quatro posições e chegou ao 62ª lugar. E quando observamos países bem ranqueados, refletimos: o que podemos aprender com estes países?
Foi esse questionamento que motivou a criação do material abaixo, construído pela equipe da ABGI em conjunto com Denys Cabral, que também apresentou o material no Comitê de Fomento da ANPEI, realizado em setembro de 2020. Denys Cabral é um entusiasta da inovação e dos mecanismos de apoio. Atualmente é responsável pelos incentivos fiscais na América Latina do Groupe PSA e coordenador do Rota 2030 no Cluster Automotivo Sul Fluminense.
A ABGI acredita que um dos fatores que contribuiria positivamente para a melhoria dos indicadores brasileiros, é a melhoria e o amadurecimento dos instrumentos de incentivos fiscais à inovação.
Comparativo
Reforçamos que o comparativo não teve o objetivo de menosprezar o impacto dos instrumentos brasileiros, mas aprender e entender as particularidades de um ecossistema para o outro. Por exemplo, a França tem o compromisso governamental de investimento em P&D, em compensação o Brasil a subvenção econômica, um mecanismo de apoio direto as empresas, que em parceria com universidades, podem receber recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos de PD&I.
Nosso objetivo foi realizar um breve comparativo com os instrumentos de incentivos fiscais à inovação mais maduros, buscando elementos que possam colaborar para o fortalecimento dos mecanismos no Brasil. Selecionamos dois mecanismos que a ABGI Brasil tem acompanhado bastante, devido a atuação do ABGI Group, desta forma apresentamos um estudo entre Brasil, França e Estados Unidos.
Alguns pontos de reflexão que surgiram durante a construção do material:
- Os incentivos ajudam a aumentar o número de pesquisadores nas empresas?
- Os incentivos ajudam a reduzir o custo de pessoal?
- Quem está gerando o P&D? Empresas brasileiras ou multinacionais?
- Quem investe em P&D é o que mais exporta?
Nesta experiência, observamos que é necessária uma maior disponibilidade de informações públicas que poderiam contribuir para uma melhor avaliação do cenário de inovação no Brasil, e para construção de políticas públicas assertivas. Com isso, é possível afirmar que se o Brasil deseja fazer parte da OCDE, uma das ações urgentes é a melhoraria de seus indicadores.
Confira agora o breve comparativo entre os instrumentos de incentivos fiscais do Brasil, França e Estados Unidos.
