Não perturbe!

Jason Fried explica como as interrupções cotidianas acabam com a produtividade no trabalho
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Você chega no escritório de manhã, cumprimenta os colegas, ajeita-se em sua estação de trabalho, liga o computador, checa os e-mails mais importantes e começa uma tarefa. Passam-se 30 minutos quando você, no auge de sua concentração, é interrompido por seu gerente ou por uma reunião agendada anteriormente. Daí você para o que está fazendo e, mais tarde, quando retomar aquela tarefa, terá que iniciar o raciocínio todo novamente, até ser chamado mais uma vez. Devido a essas interrupções frequentes, o empresário, escritor e blogueiro Jason Fried defende a ideia de que, atualmente, as pessoas não têm mais um dia de trabalho, mas momentos de trabalho. “Quando foi a última vez que você teve três horas no escritório para si mesmo? Duas, uma? Poucas pessoas podem afirmar que têm longos períodos ininterruptos de trabalho, e é por isso que preferem trabalhar em casa ou em horários em que não há ninguém no escritório”, afirma Jason em uma palestra no TEDxMidwest, realizado em Chicago, nos Estados Unidos. Para o empresário, que é dono de uma empresa que desenvolve aplicativos para a internet e possui livros publicados sobre sua filosofia de trabalho, as atividades laborais se assemelham ao sono, pois ambos acontecem em estágios. Para se chegar às fases mais avançadas, é preciso obrigatoriamente passar pelas primeiras. Mas quando você é interrompido, você não consegue retomar de onde parou, precisa reiniciar o processo do começo. Segundo Jason, os grandes vilões da produtividade no escritório são os M&M’s: managers & meetings. “Gerentes interrompem o trabalho para checar o que os funcionários estão fazendo. E há as reuniões, onde não se trabalha, apenas se discute trabalho que será feito posteriormente”, argumenta. Em sua palestra no TEDxMidwest, ele aprofunda um pouco mais essas ideias e propõe algumas soluções pouco ortodoxas para o problema. Assista:

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