A sustentabilidade vem ganhando um espaço crescente e importante nas decisões corporativas. As organizações que investem neste tema possuem melhor visibilidade e aceitação pelos clientes, colaboradores e sociedade, tendo um diferencial competitivo.
Hoje em dia existem várias maneiras de investimento em sustentabilidade, sendo elas: utilização de energias renováveis, contratação de fornecedores que são sustentáveis, logística reversa e outras. Além dessas opções, o mercado de capitais tem se mostrado uma importante ferramenta para o financiamento de projetos socioambientais/sustentáveis.
O mercado de capitais promove o acesso a diferentes fontes de captação de recursos, uma delas é a emissões de títulos de dívidas, modalidade de maior acesso a financiamento externo, e por isso, é frequentemente utilizada no meio corporativo.
O título de dívida tradicional pode ser considerado um instrumento de renda fixa, na qual o emissor do título capta um valor fixo de recursos financeiros de investidores durante um período previamente definido. Para restituir o capital ao investidor ocorre a remuneração por meio do pagamento de juros ao longo do período.
Mas afinal, o que são os Green Bonds?
O Green Bonds ou títulos verdes, são parecidos com os títulos de dívida tradicionais, mas com a diferença essencial de que só podem ser usados para financiar investimentos considerados sustentáveis – como infraestrutura de energia limpa e renovável, transporte verde e projetos capazes de reduzir emissões e o consumo de água, energia e matérias-primas.
Abaixo podemos identificar as principias características e diferenças entre os títulos tradicionais e os títulos verdes.

O processo para a emissão de Título Verde, funciona da seguinte forma:

Os títulos verdes são considerados um meio e não um fim. A compra dos títulos verdes pode impulsionar novos projetos dentro das organizações, gerar mais empregos, gerar novas tecnologias e ajuda na preservação do meio ambiente.
Segundo reportagem da Valor Econômico, escrito por Flávia Furlan “o Brasil emitiu entre 2016 e 2019 um volume de US$ 5 bilhões em “green bonds””. Apesar de ser um valor significativo, é possível esperar um crescimento ainda maior nos próximos anos.
“Até onde se tem dados, apenas o Brasil representa 41% das emissões de títulos verdes da América Latina feitas até hoje. O crescimento dos green bonds é esperado no continente como um todo pela necessidade de investimentos em infraestrutura e expectativa de crescimento”, avalia Luciana Nicola, superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú-Unibanco.
Para conhecer um pouco mais sobre os Green Bonds, acesse o ebook preparado pela equipe da ABGI.
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