Nos últimos dias, a Finep juntamente com o MCTIC, lançou duas novas linhas voltadas para o desenvolvimento do país.
Uma delas é a linha Cidades Inovadoras que tem por objetivo financiar as atividades de inovação em prol do desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras. Neste primeiro momento são quatro setores que receberam o apoio de forma prioritária:
- Saneamento e Recursos Hídricos: tratamento, compostagem, aproveitamento de água da chuva;
- Mobilidade Urbana: implantação de sistemas de transporte e circulação que priorizem a eficiência e a redução de emissões;
- Eficiência energética: instrumentações – processos – programas;
- Energias Renováveis: tecnologias e sistemas para energia fotovoltaica – eólica – biomassa.
Essa linha é resultado da descentralização da Finep, uma vez que a operacionalização será por meio de bancos de desenvolvimento, agências de fomento e outras instituições financeiras, que repassarão recursos a prefeituras, governos estaduais e empresas de economia mista ou empresas privadas interessadas em desenvolver projetos de inovação que beneficiem suas áreas de influência local/regional.
A taxa de juros será de CDI (Certificados de Depósito Interbancário – acumulado de 2018: 2,64%) + 4,0% a.a. (remuneração Finep) e a remuneração do agente será negociada entre a instituição e o cliente.
O prazo de carência será de até 24 meses e o prazo de amortização, de até 96 meses. A Finep terá participação de até 100% do valor do Plano Estratégico de Inovação (PEI).
Outra iniciativa lançada, com parceria com o MEC, é a Ação de Fomento à Inovação em Educação – Finep Educação. A iniciativa visa apoiar o aprimoramento ou desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços e priorizar soluções inovadoras nas áreas de tecnologias digitais, interatividade e de ferramentas para atendimento aos alunos.
A linha prevê o financiamento de metodologias de ensino que propiciem uma nova dinâmica no processo de aprendizagem; de práticas de gestão acadêmica baseadas em conhecimento e inovação, e de estruturação de ambientes virtuais de aprendizagem por meio da integração de tecnologias, materiais e conteúdos.
Serão apoiados ainda projetos de criação de núcleos de inovação com equipe técnica e científica que identifiquem, promovam e executem ações de integração universidade/ empresa/governo.
Podem apresentar projetos instituições privadas brasileiras de ensino básico, médio e superior e empresas que desenvolvem tecnologias e inovação no setor. A solicitação de financiamento pode ser feita por instituições com pelo menos três anos de funcionamento. Os interessados deverão apresentar receita operacional bruta superior a R$ 16 milhões. Os projetos devem ser de, no mínimo, R$ 3 milhões.
As condições operacionais desse financiamento ainda não foram publicadas, mas espera que sejam melhores que as das linhas Finep Inovação.
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