Apesar da grande expansão observada nos últimos anos, o número de empresas brasileiras que se beneficiam dos incentivos fiscais à inovação tecnológica por meio da Lei do Bem ainda é bastante tímido. Em 2010, foram apenas 639, de um total de cerca de 5.000 empresas que desenvolvem atividades de pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico no país.
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Para a coordenadora da Inventta+bgi/ABGI Flávia Paixão, o problema ainda reside, principalmente, na insegurança dos empresários. “Falta clareza e domínio das especificidades da lei. Os empresários sabem que o benefício existe, mas não como usufruí-lo”, opina.
Nesse contexto, a Inventta tem auxiliado empresas que investem em projetos inovadores a obterem esses incentivos de forma eficiente e segura. “Dispomos de metodologia própria, com base na identificação dos projetos que se classificam de acordo com os critérios da Lei do Bem, no levantamento dos seus dispêndios e na melhoria do processo de gestão dos incentivos fiscais à inovação tecnológica visando a otimização dos benefícios”, explica Flávia.
Além da consultoria, a Inventta também investe na disseminação de conhecimento como forma de contribuir para o desenvolvimento da consciência inovativa no país. O infográfico abaixo, idealizado pela equipe da empresa e distribuído durante a 12ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, é um exemplo disso.
No material foram reunidas, de forma simples e direta, informações que ajudam a entender melhor o funcionamento da Lei do Bem (veja abaixo). O infográfico revela, por exemplo, os setores com o maior número de empresas beneficiadas por incentivos fiscais à inovação tecnológica em 2010: mecânica e transportes, química e alimentos. Na outra ponta desse quadro, estão as empresas do ramo de mineração, telecomunicações e petroquímica.
Repercussão na Conferência Anpei
A diretora da Inventta/ABGI Christimara Garcia, que participou da Conferência Anpei – realizada entre os dias 11 e 13 de junho em Joinville (SC) –, revela que o material foi muito bem recebido. “Houve boa aceitação, em especial pelo fato de termos reunido informações consistentes, mas em uma linguagem simples”, explica.
A diretora também conta que a experiência na Conferência foi muito positiva. “Assistimos a cases bastante interessantes, fortalecemos nosso networking e tivemos a oportunidade de nos inteirar das principais novidades na área de inovação”, finaliza.