
A Consumer Technology Association (CTA), entidade que reúne as empresas de tecnologia do consumo, divulgou no dia 09/01/2018, um ranking mundial de ações de países para o fomento à Inovação. Infelizmente mais uma vez, o Brasil foi reprovado na maioria dos itens avaliados, e tirou a nota mais baixa em ambiente tributário e na adoção de políticas públicas de incentivo à Inovação.
No evento que acontece nos Estados Unidos, foi avaliado 10 itens: diversidade, liberdade de inovação, banda larga, capital humano, ambiente tributário, investimentos em P&D, atividade empreendedora, amigáveis ao mercado de drones, amigáveis ao mercado de compartilhamento de transporte, amigáveis ao mercado de compartilhamento de imóveis, amigáveis a carros autônomos e meio ambiente.
O Brasil ficou na 32ª posição em um ranking de 38 países, e ainda tivemos uma queda na pontuação em investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento e na própria geração de capital humano. O ranking que tem uma escala de pontuação que varia entre A e F, no quesito banda larga, por exemplo, o Brasil ficou com C+. O resultado apresentado é considerado negativo, uma vez que a melhor pontuação obtida foi B nos itens compartilhamento de transporte e no de imóveis.
Os países campeões do ranking, como: Finlândia, Reino Unido, Austrália, Suécia, Estados Unidos, Singapura, Holanda, Canadá, Portugal, República Tcheca, Áustria Dinamarca e Nova Zelândia, tem como principal apoio à inovação o próprio governo.
O pior colocado, Marrocos, teve uma pontuação de 1.205 e o melhor, Finlândia, teve 3.280. A pontuação do Brasil nos coloca como o primeiro no “Modest Innovator”, porém essa é a pior categoria do ranking, estando o país à frente da Nigéria, Jordânia, Argentina, Índia, Colômbia e Marrocos. A boa notícia é que o Brasil está, por este ranking, a um passo de fazer o upgrade para a categoria de países “Innovation Adopters”.
Segundo a pesquisa, a inovação é feita com êxito nos países onde os governos dão mais abertura às novas ideias, em países onde a liberdade e as ideias inovadoras são vistas com bons olhos e como investimento e retorno. Embora o Brasil já tenha avançado muito em suas políticas públicas de inovação, com um ecossistema já consolidado, esse ranking nos mostra que muito trabalho ainda tem que ser feito, internamente, no aprimoramento de itens importantes para alavancar a inovação no país, como também no compartilhamento para o mercado internacional, de maneira mais clara e organizada, do ambiente já existente.
O fato é, que grandes países já acreditam no ecossistema brasileiro e enxergam possibilidades de crescimento aqui. Entre os emergentes o Brasil é um bom mercado para se investir, já que tem um palco bem desenvolvido no que diz respeito à tecnologia.
A ABGI confia no quanto a inovação reforça o crescimento econômico do país e proporciona abertura para novos empregos e profissões. Sabemos que nosso país tem potencial para crescer, se tornar cada vez mais inovador, trabalhamos para isso todos os dias, pois acreditamos na nossa capacidade de inovar com criatividade.
Fonte:
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=47041&sid=11